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O projeto da usina de Belo
Monte tem sido questionado por diversos setores da nossa sociedade. Enquanto
uns afirmam que a usina iria proporcionar um grande progresso à população,
outros lutam pela desistência imediata da obra. Apesar do impacto ambiental, acreditamos
na predominância dos bens que este feito traria para o Brasil.
A decisão tem como base a
ampliação da energia hidrelétrica na matriz energética nacional, que foi reforçada
pelo compromisso assumido pelo Brasil, em 2009, de reduzir as emissões de gás
carbônico, entre 36,1% e 38,9% até 2020. A hidrelétrica de Belo Monte ajudaria
a manter a posição atual do Brasil como uma das matrizes energéticas mais
limpas de todos os países desenvolvidos, com até 46% da energia proveniente de
fontes renováveis. Essa usina ocuparia uma área
de 516 km², que é considerada uma área pequena, se comparada a outras
hidrelétricas do mundo. Isso se dá pelo fato de que o projeto de Belo Monte
teria um sistema de fio d'água, e, portanto, abrangeria uma área bem menor que
a habitual.
O Brasil está em pleno
desenvolvimento econômico, necessitando, cada vez mais, de fontes capazes de
suprirem todos os déficits energéticos apontados pelo país. A produção de
energia, por parte da usina de Belo Monte, iria corresponder com estas
necessidades, podendo atingir, de fato, todas as camadas da população
brasileira, trazendo então, uma tentativa esperançosamente eficaz na diminuição
da desigualdade social e, também, do esquecimento das comunidades distantes dos
centros urbanos do país.
Além de esse projeto
proporcionar uma nova fonte de energia elétrica que apóia o crescimento
econômico e demográfico do país, a usina de Belo Monte também melhoraria as
condições de vida das comunidades locais, com a criação de empregos, a
assistência qualitativa das comunidades carentes locais, entre outras. A
contribuição com a região em si também se fará presente, por meio de seus
programas sócio-ambientais, já que, o projeto de construção da usina está em
consonância com o compromisso nacional de assegurar o uso racional de recursos
naturais, a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Há quem fale que o Brasil já
tem produção de energia suficientemente potente para manter o país ativo durante
um longo tempo, mas, não podemos nos esquecer, que o acordo feito entre o Brasil
e o Paraguai, que administra toda a energia produzida pela usina de Itaipu,
nossa maior provedora energética desde 1979, terá fim em, relativamente, poucos
anos, podendo deixar o nosso país desamparado no caso de não haver substituição
à altura do fornecimento da energia anterior.
Outro
aspecto abordado sobre este tema refere-se à taxa de desmatamento que ele
poderá causar, porém, observando que os grandes culpados pela devastação do nosso
país, se resumem, basicamente, na queima de florestas, extração ilegal de
madeira e tráfico de animais, perceberemos que a Usina estará sendo usada como
desculpa para falhas gravíssimas na legislação brasileira.
Além de trazer destaque para
o Brasil no mercado internacional, a usina de Belo Monte iria assegurar os
direitos territoriais do nosso país, considerando que, até hoje, existem
estrangeiros que insistem em se aproveitar das terras brasileiras, sendo que, a
Amazônia é a principal vítima desta exploração. Apesar das leis, esses mesmos
estrangeiros não pagam os impostos legais pela extração que fazem dos recursos
naturais do Brasil, e, nem sequer têm algum acordo oficial com o governo. A
construção da usina serviria como barreira protetora para o território
brasileiro, contra a tão antiga exploração praticada pelos países mais
desenvolvidos que o nosso.
Um ponto também destacado
pelos opositores da construção da usina é a grande verba que o Brasil gastaria
para construí-la, mas, em vista da arrecadação de impostos que o Brasil possui
(uma das maiores do mundo), é possível o país proporcionar para seus moradores,
as condições prioritárias de uma população, como educação, saúde, moradias,
entre outras, e, também, à construção da usina de Belo Monte. Este fato não é
realizado devido à absurda corrupção praticada pelos nossos servidores
públicos, que, infelizmente, acontece independentemente de qualquer situação
que o país se encontre, ou de qualquer obra que ele faça. Mais uma vez, a usina
estaria sendo usada como desculpa para encobrir a desonestidade dos nossos
governantes.
Depois de feita a análise
minuciosa dos prós e dos contras da construção da usina de Belo Monte, chegamos
a conclusão de que ela ofereceria uma chance real para o país sair da situação
em que se encontra, infelizmente, desde a sua existência.
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